A construção discursiva de narrativas coletivas da identidade nacional portuguesa: homogeneidade ou diversidade?
DOI:
https://doi.org/10.17231/comsoc.34(2018).2951Palavras-chave:
Identidade nacional portuguesa, narrativas coletivas, discursos, Revolução de 1974, nacionalismo banalResumo
As conceções dominantes do Portugal “autêntico” ou “real” estão agora tão naturalizadas no discurso nacional que muitos dos contextos socio-históricos da sua construção discursiva foram apagados da memória coletiva das pessoas. Este artigo apresenta uma visão geral das narrativas e memórias coletivas mais proeminentes no contexto português, destacando os eventos históricos que as moldaram, como por exemplo a Revolução de 1974, a partir da qual todas as narrativas atuais sobre identidade nacional construíram as suas principais referências. Este texto refere brevemente a historiografia do século XIX, a conceptualização do Estado Novo sobre a “missão nas colónias” de Portugal, a rutura ideológica da Revolução com o antigo regime e os principais mitos de homogeneidade e estereótipos. Deste modo, os discursos contemporâneos sobre a identidade nacional portuguesa são considerados à luz da memória social e da mudança diacrónica.
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