Comunicação e Sociedade https://revistacomsoc.pt/index.php/revistacomsoc <p><em>Comunicação e Sociedade</em> é uma revista científica da área das ciências da comunicação, editada pelo <a href="http://www.cecs.uminho.pt/">Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade</a>. Publica dois volumes por ano (junho e dezembro), em edição bilingue, integralmente em português e em inglês.</p> Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) da Universidade do Minho pt-PT Comunicação e Sociedade 1645-2089 <p>Os autores são titulares dos direitos de autor, concedendo à revista o direito de primeira publicação. O trabalho é licenciado com uma Licença <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license">Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional</a>.</p> Irene Lisboa e o Jornalismo Literário na Violência Contra a Mulher. Representação Sociopolítica nas Revistas Portuguesas Seara Nova e presença (1929–1955) https://revistacomsoc.pt/index.php/revistacomsoc/article/view/5270 <p style="font-weight: 400;">Irene Lisboa (1892–1958) foi uma cronista, ou jornalista literária, que, a partir da voz de personagens reais ou personagens-fonte e da sua própria voz, apresenta um discurso de denúncia do cenário sociopolítico, resultado da sua posição imersiva nos locais de observação. Como revistas antirregime, e por isso censuradas, a <em>Seara Nova</em> e a <em>presença, folha de arte e crítica</em>, através dos seus autores, tentaram encontrar meios de resistir e, ao mesmo tempo, denunciar um país, um povo e, consequentemente, uma mulher idealizados. Assim, neste estudo, pretende-se compreender a representação da violência contra a mulher durante a ditadura portuguesa, numa perspetiva discursiva e narrativa, a partir do <em>corpus</em> cronístico de Irene Lisboa, publicado nas revistas <em>Seara Nova</em> e <em>presença, folha de arte e crítica</em>, no período entre 1929 e 1955. As conclusões apontam no sentido de que a autora deixa representada uma mulher vítima de violência exercida pelo Estado, pela família e pela sociedade. A mulher representada por Lisboa é um ser dual. Por um lado, a mulher burguesa que é formada pelo preconceito e pelo servilismo; por outro lado, a mulher do povo, também sujeita às questões de género e de poder que a desumanizam enquanto pessoa e mulher; e ambas longe da mulher idealizada pelo regime.</p> Jorge da Cunha Direitos de Autor (c) 2024 Jorge da Cunha https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-07-25 2024-07-25 46 e024016 e024016 10.17231/comsoc.46(2024).5270 Os Equívocos Paradoxais da Transparência https://revistacomsoc.pt/index.php/revistacomsoc/article/view/5706 <p>Leitura do livro <em>A Sociedade da Transparência.</em></p> Marcelino Ferreira Direitos de Autor (c) 2024 Marcelino Ferreira https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-07-26 2024-07-26 46 e024017 e024017 10.17231/comsoc.46(2024).5706