Globalização, diversidade cultural e lusofonias: circulação trans-espacial da fala portuguesa e sua relação com outras falas

Autores

  • Armando Jorge Lopes Universidade Eduardo Mondlane

DOI:

https://doi.org/10.17231/comsoc.34(2018).2933

Palavras-chave:

Lusofonia, globalização, relação, Planificação e Política Linguística, Linguística Aplicada

Resumo

Discuto transdisciplinarmente questões várias que envolvem os conceitos de globalização, diversidade cultural e lusofonia, recorrendo a travessias e a passagens mediadas pela Linguística Aplicada e suportadas pela Planificação Linguística e pela Política Linguística. A travessia, envolta em novidade e perigosidade, fala-nos de oceanos, proporcionando-nos desafios complexos, e colocando-nos, por vezes, em sobressalto. A passagem parece ser mais controlada, associada a experiências com menos enigmas e mais seguras, talvez porque habitualmente se avistam as margens de um lado e do outro, a partir de diferentes pontos do rio, quando efectuamos a passagem. No rio passa-se de uma margem para a outra. E no oceano, o que acontece? Numa perspectiva transdisciplinar e através da linguística aplicada, a lusofonia e a sua contextualização, incluindo a diversidade cultural num mundo pretendido global é, por mim entendida, como sendo a travessia. Através da Planificação Linguística e da Política Linguística, que se constituem em instrumento útil para um esboço possível de uma noção virada para o futuro, a lusofonia é aqui entendida como uma passagem. O enfoque do presente artigo recai, pois, sobre o conceito de lusofonia como lugar de reflexão, de conhecimento e de reconhecimento de si e do Outro, conceito este instanciado pela noção da relação vis-a-vis globalização e pela essência aqui representada pelo sistema ecológico linguístico do Português.

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Publicado

17-12-2018

Como Citar

Lopes, A. J. (2018). Globalização, diversidade cultural e lusofonias: circulação trans-espacial da fala portuguesa e sua relação com outras falas. Comunicação E Sociedade, 34, 23–40. https://doi.org/10.17231/comsoc.34(2018).2933