A comunicação estratégica na mobilização social - a experiência da pastoral da criança

Autores

  • Désirée Cipriano Rabel Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.17231/comsoc.2(2000).1425

Resumo

O sucesso de uma mobilização social depende, em grande parte, das políticas de comunicação dos organismos coordenadores. Este trabalho busca refletir sobre uma experiência na mobilização contra a desnutrição e a mortalidade infantil no Brasil: a Pastoral da Criança. Atuando há 17 anos no país, com mais de 130 mil voluntários que atendem 1,3 milhoes de crianças, a Pastoral da Criança converteu-se no maior movimento comunitário de saúde do mundo e, seguramente, um dos mais bem sucedidos.Trata-se ainda de uma mudança bem sucedida na forma tradicional de Divulgação Científica em uma situação específica: a Educação para Saúde matemo-infantil. Para garantir seus resultados, a Pastoral implantou uma Política paradigmática em termos de assessoria de comunicação e mobilização. Tal Política se realiza em três níveis: comunicação de massa, macro e micro. Os Editores (coordenadores e assessores técnicos) produzem a maioria das mensagens veiculadas na ou pela Pastoral. Enquanto os Reeditores (coordenadores, profissionais de saúde, educação e imprensa - entre outros) repercutem e dão sentido às mensagens. Há um permanente esforço para criar e veicular um imaginário comum e garantir a coletivização, alem de orientar sobre as ações e o sentido das açõs desenvolvidas. Cerca de 100 profissionais voluntários, a Rede de Comunicadores Solidários à Infância, ajudam a elaborar e implantar tal Política.

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Publicado

28-01-2000

Como Citar

Rabel, D. C. (2000). A comunicação estratégica na mobilização social - a experiência da pastoral da criança. Comunicação E Sociedade, 2, 619–637. https://doi.org/10.17231/comsoc.2(2000).1425