Novos desafios para uma deontologia jornalística duradoura: o modelo de negócio dos media face às exigências éticas e à participação cidadã

Autores

  • Carlos Maciá-Barber Facultad de Humanidades, Comunicación y Documentación, Universidad Carlos III de Madrid

DOI:

https://doi.org/10.17231/comsoc.25(2014).1861

Palavras-chave:

Ética, comunicação, autorregulação, media, padrões, jornalismo transmédia, media sociais

Resumo

Os avanços tecnológicos modificaram as rotinas informativas, incorporaram suportes alternativos para veicular a informação e estão a transformar as mensagens jornalísticas. Mas os princípios essenciais da prática jornalística, aqueles que estão consagrados nos códigos deontológicos, mantêm-se inalteráveis. Media e jornalistas não ignoram as necessárias adaptações da realidade profissional requerias por esta conjuntura, mas custa aos editores e aos gestores assumirem e incorporarem aquelas tendências emergentes que possibilitam uma efectiva melhoria da qualidade dos produtos que elaboram e que oferecem à sociedade: a adopção de padrões éticos na produção (normas ISO, selos éticos) e a integração da participação activa dos cidadãos no processo informativo (narrativas transmédia, media sociais). A sua efectiva incorporação tem sido lenta e pobre. O modelo de negócio do sector dos media terá de assumir e integrar ambas as realidades na sua organização e no seu sistema de produção, quer para sobreviver, quer para cumprir verdadeiramente a sua missão de serviço público.

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Publicado

30-06-2014

Como Citar

Maciá-Barber, C. (2014). Novos desafios para uma deontologia jornalística duradoura: o modelo de negócio dos media face às exigências éticas e à participação cidadã. Comunicação E Sociedade, 25, 83–96. https://doi.org/10.17231/comsoc.25(2014).1861

Edição

Secção

Velhas questões, novos desafios