A argumentação não tem função
DOI:
https://doi.org/10.17231/comsoc.16(2009).1034Palavras-chave:
Argumento, argumentação, avaliação dos argumentos, lógica informal, Douglas Walton, funcionalismo, diálogo, dialéctica, pragmáticaResumo
Douglas Walton tem tido razão em chamar-nos a atenção para os aspectos pragmáticos da argumentação. Contudo, insistiu também que as argumentações devem ser compreendidas e avaliadas considerando a função que desempenham; e, disto, discordo. As argumentações não têm uma função determinável no sentido proposto por Walton e, mesmo que tivessem, não poderíamos fundar as normas da prática argumentativa nessa função. Como alternativa a uma teoria funcional da pragmática argumentativa, proponho uma perspectiva design, a qual se concentra na forma como os participantes estrategicamente subsumem e impõem normas sobre eles próprios de modo a conferirem força aos seus argumentos.Downloads
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