A argumentação não tem função

Autores

  • Jean Goodwin Iowa State University

DOI:

https://doi.org/10.17231/comsoc.16(2009).1034

Palavras-chave:

Argumento, argumentação, avaliação dos argumentos, lógica informal, Douglas Walton, funcionalismo, diálogo, dialéctica, pragmática

Resumo

Douglas Walton tem tido razão em chamar-nos a atenção para os aspectos pragmáticos da argumentação. Contudo, insistiu também que as argumentações devem ser compreendidas e avaliadas considerando a função que desempenham; e, disto, discordo. As argumentações não têm uma função determinável no sentido proposto por Walton e, mesmo que tivessem, não poderíamos fundar as normas da prática argumentativa nessa função. Como alternativa a uma teoria funcional da pragmática argumentativa, proponho uma perspectiva design, a qual se concentra na forma como os participantes estrategicamente subsumem e impõem normas sobre eles próprios de modo a conferirem força aos seus argumentos.

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Publicado

31-12-2009

Como Citar

Goodwin, J. (2009). A argumentação não tem função. Comunicação E Sociedade, 16, 123–144. https://doi.org/10.17231/comsoc.16(2009).1034

Edição

Secção

Comunicação, argumentação e retórica