A invisibilidade como subversão pós-moderna na cultura urbana

Authors

  • Júlia Catarina De Sá Pinto Tomás Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, Universidade do Minho, Braga

DOI:

https://doi.org/10.17231/comsoc.18(2010).995

Keywords:

Sociologia do imaginário e do quotidiano, invisibilidade, segredo, pós-modernidade, subversão, nómadas urbanos

Abstract

No mundo contemporâneo o indivíduo é visível, em permanência, através dos registos dos impostos, da segurança social, dos seguros, dos bancos, etc. Todos os passos do dia-a-dia, todos os rituais do quotidiano podem ser observados por estranhos com telemóveis, computadores portáteis, GPS, câmaras web ou câmaras de segurança instaladas em quase todos os sítios públicos como as estações de serviço, as auto-estradas, os aeroportos, as estações de comboio, os multibancos. Neste contexto, ser invisível pode parecer desejável, mais ainda, pode ser um valor partilhado por algumas comunidades que vivem no seio da sociedade. O estudo das tribos pós-modernas é interessante, neste sentido, não só para analisar novos medos, mas também para revelar novos desejos sociais.

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Author Biography

Júlia Catarina De Sá Pinto Tomás, Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, Universidade do Minho, Braga

CECS

Published

2010-12-30

How to Cite

Tomás, J. C. D. S. P. (2010). A invisibilidade como subversão pós-moderna na cultura urbana. Comunicação E Sociedade, 18, 165–171. https://doi.org/10.17231/comsoc.18(2010).995

Issue

Section

Cidades, identidades e tribalismo