Greenwashing e Desinformação: A Publicidade Tóxica do Agronegócio Brasileiro nas Redes

Autores

  • Priscila Medeiros Departamento de Comunicação, Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, Brasil https://orcid.org/0000-0003-3173-8596
  • Débora Salles Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil https://orcid.org/0000-0002-3436-6698
  • Thamyres Magalhães Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil https://orcid.org/0009-0003-3375-5135
  • Bianca Melo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, Brasil https://orcid.org/0000-0002-4669-3725
  • Rose Marie Santini Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil/Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura, Escola de Comunicação Social, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil https://orcid.org/0000-0003-0657-7217

DOI:

https://doi.org/10.17231/comsoc.45(2024).5417

Palavras-chave:

desinformação, greenwashing, Frente Parlamentar da Agropecuária, publicidade digital, lobby anti-ambiental

Resumo

O agronegócio, um dos principais setores econômicos do Brasil, compõe uma das mais poderosas forças políticas no congresso do país, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), e aparece como o principal impulsionador do lobby anti-ambiental. A FPA busca incidir sobre a legislação trabalhista, fundiária e tributária e foi uma importante aliada do Governo de Jair Bolsonaro, uma vez que a agenda de desmonte ambiental do ex-presidente ia ao encontro dos interesses econômicos do agronegócio. No entanto, a necessidade de garantir uma imagem positiva do setor se reflete em diversas estratégias de comunicação, inclusive na veiculação de anúncios pagos nas plataformas online. Nesse sentido, a presente pesquisa pretende analisar a possível presença de greenwashing e/ou desinformação nos 158 anúncios publicados pela FPA no Facebook e Instagram durante o ano de 2023. Após coletarmos os anúncios na interface da Biblioteca de Anúncios da Meta, adotamos três abordagens complementares de análise que nos permitiram identificar e interpretar as estratégias discursivas empregadas pela FPA para “melhorar a imagem do agro”: contagem automática de palavras e análise de coocorrência entre elas, análise de conteúdo e análise de discurso. Nos anúncios analisados, a sustentabilidade é instrumentalizada pelo agronegócio brasileiro como greenwashing e desinformação em sua comunicação publicitária online. Essas estratégias discursivas são utilizadas na publicidade digital da FPA para criminalizar os movimentos sociais que lutam por uma reforma agrária e para disseminar pânico sobre inseguranças jurídicas relacionadas ao direito à propriedade. De uma forma geral, nossos resultados mostram que os anúncios defendem a necessidade de manutenção do status quo das relações socioeconômicas no campo brasileiro e promovem negacionismo em relação aos impactos ambientais do agronegócio.

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Biografias Autor

Priscila Medeiros, Departamento de Comunicação, Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, Brasil

Priscila Medeiros é professora adjunta do curso de Jornalismo e do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal de Alagoas, é também pesquisadora no Laboratório de Estudos de Internet e Redes Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Possui experiência de pesquisa nas áreas de comunicação ambiental, análise de discurso e ciências sociais computacionais.

Débora Salles, Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

Débora Salles é doutora em Ciência da Informação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e pesquisadora em estágio pós-doutoral no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia-Escola de Comunicação-Universidade Federal do Rio de Janeiro. É coordenadora geral de pesquisa no Laboratório de Estudos de Internet e Redes Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi professora da graduação da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro entre 2021 e 2022. Possui experiência de pesquisa nas áreas de comunicação e informação, com ênfase em estudos de internet e redes sociais.

Thamyres Magalhães, Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

Thamyres Magalhães é mestranda em Ciência da Informação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, pesquisadora assistente no Laboratório de Estudos de Internet e Redes Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro e licenciada em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Bianca Melo, Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, Brasil

Bianca Melo é mestranda em Ciência da Informação pela Universidade Federal de Alagoas, pesquisadora assistente no Laboratório de Estudos de Internet e Redes Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro e bacharel em Jornalismo pela Universidade Federal de Alagoas.

Rose Marie Santini, Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil/Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura, Escola de Comunicação Social, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

Rose Marie Santini é professora associada da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, atuando em cursos de graduação, mestrado e doutorado. É fundadora e diretora do Laboratório de Estudos de Internet e Redes Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É investigadora da Rede Europeia Vox-Pol Network of Excellence, além de ser uma das cinco especialistas do conselho do Nobel Prize Summit 2023 e investigadora líder em desinformação da Universidade de Cambridge em 2023. É também pesquisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Ela é autora do livro Algoritmo do Gosto.

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Publicado

09-05-2024

Como Citar

Medeiros, P., Salles, D., Magalhães, T., Melo, B., & Santini, R. M. (2024). Greenwashing e Desinformação: A Publicidade Tóxica do Agronegócio Brasileiro nas Redes. Comunicação E Sociedade, 45, e024008. https://doi.org/10.17231/comsoc.45(2024).5417