Figurações de corpo no espontâneo do fotojornalismo digital: a não-pose e a desfiguração

Autores

  • Alene Lins Universidade do Minho
  • Madalena Oliveira Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, Universidade do Minho
  • Luís António Santos Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, Universidade do Minho

DOI:

https://doi.org/10.17231/comsoc.32(2017).2769

Palavras-chave:

Espontâneo no fotojornalismo, não-pose, imagem social, estética do grotesco

Resumo

Este artigo analisa as alterações tecnológicas que modificaram o espontâneo do fotojornalismo. Antes, o espontâneo era resultado da técnica e perícia do fotógrafo. Atualmente, graças a uma espécie de “agilidade” das câmaras fotográficas, ele tornou-se uma prática possível a qualquer foto-repórter. As fotografias sequenciais tornam o corpo do sujeito retratado um elemento manipulável do processo editorial. Em figurações que privilegiam gestos não concretizados e desfigurações, algumas imagens publicadas na imprensa alteram simbolicamente a representação social do retratado. O estudo apresentado neste artigo também aponta para o uso de uma estética do grotesco presente nas expressões, nos gestos e postura do sujeito fotografado e para um discurso do espontâneo como um regime de poder exercido pela imprensa.

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Publicado

29-12-2017

Como Citar

Lins, A., Oliveira, M., & Santos, L. A. (2017). Figurações de corpo no espontâneo do fotojornalismo digital: a não-pose e a desfiguração. Comunicação E Sociedade, 32, 399–417. https://doi.org/10.17231/comsoc.32(2017).2769

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