Com a Redação em Casa: Rotinas e Tensões de Mulheres Jornalistas em Tempos de Covid-19

Autores

  • Gladys Adriana Espinel-Rubio Departamento de Pedagogía, Andragogía, Comunicación y Multimedia, Universidad Francisco de Paula Santander, Cúcuta, Colombia https://orcid.org/0000-0002-8796-9257
  • Raúl Prada-Núñez Departamento de Ciencias Sociales, Humanas e Idiomas, Universidad Francisco de Paula Santander, Cúcuta, Colombia https://orcid.org/0000-0001-6145-1786
  • Kelly Giovanna Muñoz Balcázar Programa de Comunicación Social, Fundación Universitaria de Popayán, Popayán, Colombia/Universidad Iberoamericana, Ciudad de México, México https://orcid.org/0000-0001-7408-6108
  • César Augusto Hernández Suárez Departamento de Pedagogía, Andragogía, Comunicación y Multimedia, Universidad Francisco de Paula Santander, Cúcuta, Colombia https://orcid.org/0000-0002-7974-5560

DOI:

https://doi.org/10.17231/comsoc.40(2021).3207

Palavras-chave:

mulheres, jornalistas, covid-19, rotinas, práticas de trabalho

Resumo

Este artigo identifica as rotinas e práticas de trabalho das mulheres jornalistas na Colômbia e na Venezuela no contexto da emergência sanitária da covid-19 nos países onde trabalham. É uma investigação quantitativa a um nível descritivo transversal, na qual foi utilizado um instrumento composto por 26 perguntas, organizadas em cinco categorias de análise, que contemplam a relação familia–trabalho, a vida profissional, e a saúde e o bem-estar. O questionário foi aplicado a 110 profissionais na Colômbia e Venezuela. Verificou-se que o confinamento obrigatório apressou a adesão das jornalistas às tecnologias de informação e comunicação e a aplicações e software para a produção de conteúdos. Embora já trabalhassem em meios digitais, tiveram de desenvolver novas competências neste campo. Para 47% dessas jornalistas, o horário de trabalho foi estendido por mais de 3 horas ao dia. Isto colocou tensões familiares a 79%, dado que 38% têm crianças menores ou adultos mais velhos sob o seu cuidado. No entanto, durante o confinamento também aumentaram a sua participação na formação da opinião pública através das suas redes sociais pessoais, incorporando questões de corrupção e queixas dos cidadãos. A pandemia transformou o acesso às fontes de informação, às redações e, portanto, alterou a dinâmica da produção de notícias. Estamos perante uma nova forma de fazer jornalismo, que coloca a reportagem e a ética em tensão com as tecnologias de informação e comunicação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografias Autor

Gladys Adriana Espinel-Rubio, Departamento de Pedagogía, Andragogía, Comunicación y Multimedia, Universidad Francisco de Paula Santander, Cúcuta, Colombia

Gladys Adriana Espinel-Rubio é professora assistente do Departamento de Pedagogia, Andragogia, Comunicação e Multimédia da Faculdade de Educação, Artes e Ciências Sociais da Universidade Francisco de Paula Santander. É investigadora associada ao Colciencias e líder do grupo de investigação em comunicação e media reconhecido pelo Colciencias. As suas linhas de investigação são comunicação, fronteira e pós-conflito, jornalismo e mulheres e tecnologias de informação e comunicação.

Raúl Prada-Núñez, Departamento de Ciencias Sociales, Humanas e Idiomas, Universidad Francisco de Paula Santander, Cúcuta, Colombia

Raúl Prada-Núñez é professor associado na Universidade Francisco de Paula Santander e professor a tempo inteiro na Faculdade de Educação, Artes e Humanidades. Tem um mestrado em engenharia de análise de dados, melhoria de processos e tomada de decisões e é professor de investigação do grupo de investigação em pedagogia e prática pedagógica, com reconhecimento de investigador júnior pelo Colciencias. É diretor do viveiro de investigação em educação matemática, editor da revista Perspectives e as suas linhas de investigação são educação matemática, estatística e educação.

Kelly Giovanna Muñoz Balcázar, Programa de Comunicación Social, Fundación Universitaria de Popayán, Popayán, Colombia/Universidad Iberoamericana, Ciudad de México, México

Kelly Giovanna Muñoz Balcázar tem um doutoramento em ciências sociais e políticas pela Universidade Ibero-americana do México, fez um pós-doutoramento no Instituto de Geografia da Universidade Nacional Autónoma do México e um mestrado em desenvolvimento rural na Universidade Autónoma Metropolitana de Xochimilco Campus. É professora investigadora do programa de comunicação social da Fundação Universitária Popayán, Colômbia.

César Augusto Hernández Suárez, Departamento de Pedagogía, Andragogía, Comunicación y Multimedia, Universidad Francisco de Paula Santander, Cúcuta, Colombia

César Augusto Hernández-Suarez é professor assistente do Departamento de Pedagogia, Andragogia, Comunicação e Multimédia da Faculdade de Educação, Artes e Ciências Sociais da Universidade Francisco de Paula Santander e diretor da especialização em educação mediada por tecnologias de informação e comunicação da mesma instituição. É investigador sénior do Colciencias e líder do grupo de investigação em pedagogia e práticas pedagógicas (categoria B de Colciencias). As suas linhas de investigação são as tecnologias de informação e comunicação aplicadas à educação, educação e práticas pedagógicas e educação matemática.

Referências

Alzate, C. (2003). ¿Cosas de mujeres? Las publicaciones periódicas dedicadas al bello sexo. In M. Segura (Ed.), Medios y nación. Historia de los medios de comunicación en Colombia (pp. 82–104). Museo Nacional.

Amado, A. (2017). Los periodistas desde los estudios del periodismo: Perfiles profesionales de las mujeres en los medios informativos. Cuestiones de Género: De la Igualdad y la Diferencia, (12), 325–346. https://doi.org/10.18002/cg.v0i12.4846

Arcila-Calderón, C., Barbosa-Caro, E., & Cabezuelo-Lorenzo, F. (2016). Técnicas big data: Análisis de textos a gran escala para la investigación científica y periodística. El Profesional de la Información, 25(4), 623–631. https://doi.org/10.3145/epi.2016.jul.12

Barrios, M.-M., & Arroyave, J. (2007). Perfil sociológico de la profesión del periodista en Colombia: Diálogo íntimo con el ser humano detrás de las noticias. Diálogos de la Comunicación, (75), 1–15.

Benavides, J. (2017). El newsmaking, un nuevo enfoque para el abordaje de las rutinas productivas de los cronistas free lance. Comhumanitas: Revista Científica de Comunicación, 8(1), 28–41. http://www.comhumanitas.org/index.php/comhumanitas/article/view/123

Bohjere, G. (1985). Profesión: Periodista. Un estudio de los periodistas como trabajadores. Oficina Internacional del Trabajo.

Bohórquez-Pereira, G., Espinel-Rubio, G.-A., & Mojica-Acevedo, E.-C. (2020). Mujeres columnistas, liderazgos de opinión en un medio en línea colombiano. Cuadernos. Info, (46), 66–95. https://doi.org/10.7764/cdi.46.1731

Bohrnstedt, G. (1976). Evaluación de la confiabilidad y la validez en la medición de actitudes. Edtorial Trillas.

Borrat, H. (1988). El periódico como actor político. Propuestas para el análisis del periódico independiente de información general. Universitat Autónoma de Barcelona.

Campos-Freire, F., Rúas-Araújo, J., López-García, X., & Martínez-Fernández, V.-A. (2016). Impacto de las redes sociales en el periodismo. El Profesional de la Información, 25(3), 449–457. https://doi.org/10.3145/epi.2016.may.15

Carreño-Malaver, Á.-M., & Guarín-Aristizábal, Á.-M. (2008). La periodista en Colombia: radiografía de la mujer en las redacciones. Pontifica Universidad Javeriana.

Cepeda, D. (2020). Condiciones laborales de las mujeres periodistas en Tamaulipas. Comunicación y Sociedad, 1–21. https://doi.org/10.32870/cys.v2020.7614

Cevallos-Rueda, N. (2019). Afectación de las rutinas periodísticas de periodistas deportivas mujeres de quito por condicionantes ideológicas, jerárquicas, laborales y la presión social. ComHumanitas: Revista Científica de Comunicación, 10(2), 99–124. https://doi.org/10.31207/rch.v10i2.206

Comunicación e Información de la Mujer, AC. (2009). Participación política de las mujeres 2009. Una mirada desde los medios de comunicación. http://americalatinagenera.org/newsite//images/participacion_politica_medios_comunicacion.pdf

De-Fontcuberta, M. (1993). La noticia: Pistas para percibir el mundo. Ediciones Páidos Ibérica.

De-Frutos, R. (2016). Mujeres periodistas: Violencia aumentada. InfoAmérica: Revista Iberoamericana de Comunicación, (10), 69–84. https://www.infoamerica.org/icr/n10/frutos.pdf

de-Miguel-Pascual, R., Parratt-Fernández, S., & Berganza, R. (2019). Las percepciones de las mujeres periodistas sobre su trabajo. La variable género en la cultura profesional. Revista Latina de Comunicación Social, 74, 1818–1833. https://doi.org/10.4185/RLCS-2019-1412-95

Díaz-del-Campo-Lozano, J., & Chaparro-Domínguez, M.-Á. (2018). Los desafíos éticos del periodismo en la era del big data: Análisis de códigos deontológicos latinoamericanos. Palabra Clave, 21(4), 1136–1163. https://doi.org/10.5294/pacla.2018.21.4.8

Falcón, V.-L., Pertile, V.-C., & Ponce, B.-E. (2019). La encuesta como instrumento de recolección de datos sociales: Resultados diagnóstico para la intervención en el Barrio Paloma de la Paz (La Olla) - ciudad de Corrientes (2017-2018). In XXI Jornadas de Geografía de la UNLP (pp. 1–23). Universidad Nacional de La Plata. http://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/trab_eventos/ev.13544/ev.13544.pdf

Fernández-Chapou, M. (2010). Mujeres periodistas: Hacia el cambio social y la democratización de los medios en México. Virtualis, 1(2), 34–44. https://www.revistavirtualis.mx/index.php/virtualis/article/view/27

Geertsema, M. (2009). Women and news: Making connections between the global and the local. Feminist Media Studies, 9(2), 149–172. https://doi.org/10.1080/14680770902814827

Gil-Medina, C. (2016). La mujer lectora en la “prensa femenina” del siglo XIX. Estudio comparativo entre Biblioteca de Señoritas (1858–1859) y La Mujer (1878–1881). Historia y Memoria, (13), 151–183. https://doi.org/10.19053/20275137.5203

Guardia, S.-B. (2007). Literatura y escritura femenina en América Latina. Teoría y pensamiento feminista. http://www.uesc.br/seminariomulher/anais/PDF/conferencias/SARA_ORIGINAL.pdf

Gutiérrez Atala, F., Ferreira-Jiménez, J., & Pajoni, H. (2015). Estudio sobre los efectos de la presión política y ciudadana en las rutinas profesionales de periodistas de tres ciudades latinoamericanas. Comuni@cción, 6(2), 38–45. http://www.scielo.org.pe/pdf/comunica/v6n2/a04v6n2.pdf

Hernández-Carballido, E.-L. (2011). Las otras soldaderas. Mujeres periodistas de la revolución mexicana: 1910-1917. Editorial Académica Española.

Hernández-Sampiere, R., Fernández-Collado, C., & Baptista-Lucio, M.-D.-P. (2010). Metodología de la investigación. Mc GrawHill.

Jules, J. (2017, 27 de julho). Mujeres periodistas en Colombia sufren acoso y discriminación por su género: Flip. RCN Radio. https://www.rcnradio.com/colombia/mujeres-periodistas-colombia-sufren-acoso-discriminacion-genero-flip

Lever-Montoya, E. (2013). Mujeres periodistas durante la época revolucionaria. Caso El Universal. Razón y Palabra. http://www.razonypalabra.org.mx/Feminetas/2013/022013_Feminetas.html

Liao, S. X. T., & Lee, F. L. F. (2014). Do journalists believe in gender specificities of news topics? The impact of professionalism and family status. Asian Journal of Communication, 5(24), 456–473. https://doi.org/10.1080/01292986.2014.908934

Lobo, P., Silveirinha, M. J., Silva, M. T. da., & Subtil, F. (2017). In journalism, we are all men. Journalism Studies, 18(9), 1148–1166. https://doi.org/10.1080/1461670X.2015.1111161

Londoño, P. (1990). Las publicaciones periódicas dirigidas a la mujer, 1858-1930. Boletín Cultural y Bibliográfico, 27(23), 3–23. https://publicaciones.banrepcultural.org/index.php/boletin_cultural/article/view/2487

López, M. (1995). Cómo se trabajan las noticias. Paidós

López-García, X., Rodríguez-Vásquez, A.-I., & Pereira-Fariña, X. (2017). Competencias tecnológicas y nuevos perfiles profesionales: desafíos del periodismo actual. Comunicar, 53, 81–90. https://doi.org/10.3916/C53-2017-08

López-Hernández, M. (2010). Letras femeninas en el periodismo mexicano. Instituto Mexiquense de Cultura.

Macharia, S., & Lee, P. (2017). Proyecto de monitoreo global de medios: ¿Cómo abordar los prejuicios de género y los estereotipos? Infoamérica: Iberoamerican Communication Review, (11), 159–167. https://www.infoamerica.org/icr/NUM11/proyecto_de_monitoreo_global_de_medios.pdf

McQuail, D. (1998). La acción de los medios. Los medios de comunicación y el interés público. Amorrurtu.

Mellado, C., Simón, J., Barría, S., & Enríquez, J. (2007). Investigación de perfiles profesionales en periodismo y comunicación para una actualización curricular permanente. Zer, 12(23), 139–164. https://ojs.ehu.eus/index.php/Zer/article/view/3650/3282

Melo, J.-O. (2017). Historia mínima de Colombia. El Colegio de México; Editorial Turner.

Mojica-Acevedo, E.-C., Espinel-Rubio, G.-A., & Botero-Montoya, L.-H. (2019). Historias de vida como método de investigación en comunicación social. El caso de mujeres periodistas en San José de Cúcuta (Colombia). Revista Latina de Comunicación Social, 74, 347–359. https://doi.org/10.4185/RLCS-2019-1334

Molotch, H., & Lester, M. (1974). News as purpose behavior: On the strategic use of routine events, accidents, and scandals. American Sociological Review, 39(1), 101–112. https://doi.org/10.2307/2094279

Ramón-Vaello, Y. (1985). La mujer en la vida nacional y en la prensa. Editorial Arte.

Red Internacional de Periodistas con Visión de Género – RIPVG (2020, 18 de julho). Las periodistas ante el covid 19 [Video]. Facebook. https://www.facebook.com/RedInternacionalDePeriodistas/videos/

Reese, S., & Ballinger, J. (2001). The roots of a sociology of news: Remembering Mr. Gates and social control in the newsroom. Journalism & Mass Communication Quarterly, 78(4), 641–658. https://doi.org/10.1177/107769900107800402

Renó, D., & Renó, L. (2015). Las nuevas redacciones, el “big data”, y los medios sociales como fuentes de noticias. Estudios Sobre el Mensaje Periodístico, 21, 131–142. https://doi.org/10.5209/rev_ESMP.2015.v21.51135

Retegui, L.-M. (2017). La construcción de la noticia desde el lugar del emisor: Una revisión del newsmaking. Revista Mexicana de Opinión Pública, 23, 103–121. https://doi.org/10.22201/fcpys.24484911e.2017.23.56354

Retegui, L.-M. (2018). Mujeres periodistas en el Grupo Clarín: Apuntes sobre desigualdades de género. Razón y Palabra, 22(103), 183–210. http://www.revistarazonypalabra.org/index.php/ryp/article/view/1320

Rivero-Santamarina, D., Meso-Ayerdi, K., & Peña-Fernández, S. (2015). La feminización de los estudios de periodismo: análisis del caso español. Revista Latina de Comunicación Social, (70), 566–583. https://doi.org/10.4185/RLCS-2015-1060

Rodrigo-Alsina, M. (1989). La construcción de la noticia. Paidós Comunicación.

Rosales, J., & Barredo, D. (2014). Mujeres ecuatorianas: acoso y discriminación en los medios de comunicación de Quito (2013). ComHumanitas: Revista Científica de Comunicación, 5(1), 93–102. http://www.comhumanitas.org/index.php/comhumanitas/article/view/58

Stange-Marcus, H., & Salinas-Muñoz, C. (2015). Burocratización de las rutinas profesionales de los periodistas en Chile (1975-2015). Cuadernos. Info, (37), 121–135. https://doi.org/10.7764/cdi.37.703

Torres, C., & Silva, U. (2010). Periodismo y género. Reflexiones de intervención desde el género. Mujeres en Red: El periodismo Feminista. http://www.mujeresenred.net/spip.php?article1843

Tuchman, G. (1983). La producción de la noticia. Estudio sobre la construcción social de la realidad. Gustavo Gili.

Tuchman, G. (1999). La objetividad como ritual estratégico: Un análisis de las nociones de objetividad de los periodistas. CIC Cuadernos de Información y Comunicación, (4), 199–217. https://revistas.ucm.es/index.php/CIYC/article/view/CIYC9899110199A

Valles, R.-M. (2006). Mujeres periodistas. Del espacio público al empoderamiento. Revista Mexicana de Ciencias Políticas y Sociales, 48(197) 137–147. https://doi.org/10.22201/fcpys.2448492xe.2006.197.42533

Wolf, M. (1997). Los emisores de noticias en la investigación sobre comunicación. Zer: Revista de estudios de comunicación, 2(3), 9–14. https://ojs.ehu.eus/index.php/Zer/article/view/17315/0

Publicado

20-12-2021

Como Citar

Espinel-Rubio, G. A., Prada-Núñez, R., Muñoz Balcázar, K. G., & Hernández Suárez, C. A. (2021). Com a Redação em Casa: Rotinas e Tensões de Mulheres Jornalistas em Tempos de Covid-19. Comunicação E Sociedade, 40, 71–90. https://doi.org/10.17231/comsoc.40(2021).3207