Directo e local nunca mais? As comunidades de ouvintes e as tendências de globalização na propriedade e produção de rádios locais

Autores

  • Guy Starkey University of Sunderland, Inglaterra

DOI:

https://doi.org/10.17231/comsoc.20(2011).889

Palavras-chave:

rádio, local, serviço público de radiodifusão, rádio comercial, comunidade

Resumo

Este artigo considera a tendência que se regista no Reino Unido e noutros lugares do mundo para que estações comerciais de rádio de propriedade local, de criação local e de gestão local caiam nas mãos de grupos nacionais e até internacionais de média que colocam em situação desvantajosa as comunidades das quais eles procuram colher lucro, ao remover delas um meio de expressão cultural. No essencial, o sentido de localidade na rádio local é uma espécie em vias de extinção, embora seja um fenómeno relativamente recente. Uma regulação mais ligeira tem significado também uma crescente automatização, pelo que a própria apresentação em directo está sob ameaça.Traçando o desenvolvimento inicial da rádio local, através de debates ideologicamente contaminados em torno do serviço público de radiodifusão e da aptidão do sector privado para explorar recursos escassos, até aos ambientes digitais actuais nos quais as razões tradicionais para a regulação da propriedade e do conteúdo se têm tornado cada vez mais desafiadas, o artigo também especula sobre futuros desenvolvimentos na rádio local.

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Publicado

09-12-2011

Como Citar

Starkey, G. (2011). Directo e local nunca mais? As comunidades de ouvintes e as tendências de globalização na propriedade e produção de rádios locais. Comunicação E Sociedade, 20, 157–172. https://doi.org/10.17231/comsoc.20(2011).889

Edição

Secção

Adaptar o negócio