Figurações de corpo no espontâneo do fotojornalismo digital: a não-pose e a desfiguração
DOI:
https://doi.org/10.17231/comsoc.32(2017).2769Palavras-chave:
Espontâneo no fotojornalismo, não-pose, imagem social, estética do grotescoResumo
Este artigo analisa as alterações tecnológicas que modificaram o espontâneo do fotojornalismo. Antes, o espontâneo era resultado da técnica e perícia do fotógrafo. Atualmente, graças a uma espécie de “agilidade” das câmaras fotográficas, ele tornou-se uma prática possível a qualquer foto-repórter. As fotografias sequenciais tornam o corpo do sujeito retratado um elemento manipulável do processo editorial. Em figurações que privilegiam gestos não concretizados e desfigurações, algumas imagens publicadas na imprensa alteram simbolicamente a representação social do retratado. O estudo apresentado neste artigo também aponta para o uso de uma estética do grotesco presente nas expressões, nos gestos e postura do sujeito fotografado e para um discurso do espontâneo como um regime de poder exercido pela imprensa.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
29-12-2017
Como Citar
Lins, A., Oliveira, M., & Santos, L. A. (2017). Figurações de corpo no espontâneo do fotojornalismo digital: a não-pose e a desfiguração. Comunicação E Sociedade, 32, 399–417. https://doi.org/10.17231/comsoc.32(2017).2769
Edição
Secção
Varia
Licença
Os autores são titulares dos direitos de autor, concedendo à revista o direito de primeira publicação. O trabalho é licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.