A mediação dialógica como instrumento para promover a saúde e coesão sociais: resultados e direções
DOI:
https://doi.org/10.17231/comsoc.0(2019).3064Palavras-chave:
Comunidade, interação dialógica, mediação dialógica, saúde, coesão socialResumo
Um dos principais desafios na Europa é focar a atenção nas políticas públicas capazes de promover e manter a coesão social. Podemos ver como a interação entre diferentes sistemas culturais pode erradicar as diferenças. Uma vez que essas diferenças são assumidas como a caracterização e a identificação dos elementos de grupos sociais específicos, elas também podem causar conflitos na comunidade. Este artigo visa descrever os elementos que permitem a implementação da mediação nas políticas sociais. Será proposto um modelo operacional, tanto para usar em situações de emergência, como de antecipação de conflitos, em todos os níveis nos quais o conflito possa, por si, ser gerado ou desenvolvido: este modelo será denominado “Mediação dialógica” (Turchi & Gherardini, 2014). Este modelo trabalha com as partes interessadas não só de forma direta, mas também através de todas as “vozes” que possam estar envolvidas nas repercussões que o conflito possa gerar (e, como consequência, com toda a comunidade). É aqui que a mediação pode ser oferecida como um instrumento de política pública para a gestão da interação dialógica entre a “comunidade imigrante” e a “comunidade de acolhimento”, antecipando os conflitos e apoiando uma interação como “comunidade única”.
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