Bela e sadia! A mulher nas páginas da revista Alterosa (1939-1945) durante o Estado Novo e o processo de americanização do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.17231/comsoc.32(2017).2757Palavras-chave:
Papel social, mulher, corpo, Estado Novo, americanizaçãoResumo
Este artigo tem por objetivo analisar as estratégias discursivas presentes na revista ilustrada Alterosa. O intuito é compreender a construção do papel social da mulher brasileira, no período de 1939 a 1945, cenário que redefiniu o padrão corporal, conformando condutas sociais, por meio de valores morais baseados na ordem conjugal. A metodologia utilizada combina análise de conteúdo de texto e fotografia. O aporte teórico subsidia as reflexões, embasando-se em Scott (1995), Perrot (2000), Maia (2001), Del Priori (2003) e Matos (2003), agregando a especificidade contextual do Estado Novo em Goellner (2008) e Carvalho (2011). Para o entendimento das circunstâncias do processo de americanização buscou-se diálogo com Tota (2000). Da análise conclui-se que os discursos publicados sobre a mulher na revista, indiciando traços de uma educação do corpo, se alinhavam à cultura de massa norte-americana e ao projeto nacionalista do presidente Getúlio Vargas, conhecido por Estado Novo (1937-1945) e caracterizado pela centralização do poder, autoritarismo, populismo, nacionalismo e anticomunismo (Neto, 2013).
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