Ser diferente, ou não, na percepção do universo digital

Autores

  • Rui Raposo Universidade de Aveiro

DOI:

https://doi.org/10.17231/comsoc.4(2002).1297

Resumo

Uma folha de papel em branco parece ajudar-nos nas nossas acções de reflexão. Não existe um estado prévio nem a necessidade de seguir as ideias ou as pegadas de quem quer que seja. É esta a minha percepção de uma folha em branco, qual é a sua? Possivelmente as nossas opiniões não serão assim tão diferentes, no entanto ainda o são.Questoes de ergonomia tornam-se essenciais aquando da concepção de aplicações multimédia. Discussões sobre cores, imagens, ícones e linguagem (verbal e não verbal) são tidas constantemente almejando uma satisfação total, ou pelo menos parcial nas vontades e necessidades dos utilizadores. Até que ponto estamos a satisfazer as necessidades de uma maioria negligenciando determinadas minorias? Como resposta a esta dúvida devemos começar por dividir a questão mor em análises mais pequenas. A dúvida sobre a qual me debruço diz respeito à igualdade, ou não, da resposta a estímulos visuais por parte de pessoas sem atraso mental em comparação com indíviduos com atraso mental grave. No caso de existência de diferenciação de respostas, poderemos estar actualmente a incorrer em erros de concepção de aplicações multimédia. Apoiado numa aplicação que estou a desenvolver no âmbito do meu doutoramento, pretendo dar os primeiros passos na identificação de estímulos visuais passíveis de serem estudados para a optimização da relação homem-máquina na minoria acima indicada. A intenção final é a da contribuição para uma sociedade de informação realmente para todos.

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Publicado

16-01-2002

Como Citar

Raposo, R. (2002). Ser diferente, ou não, na percepção do universo digital. Comunicação E Sociedade, 4, 243–255. https://doi.org/10.17231/comsoc.4(2002).1297

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