Ludologia (Jogo #1/ Nível#1): do instinto aos jogos do Imaginário

Autores

  • Luís Filipe B. Teixeira Universidade Lusófona de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.17231/comsoc.4(2002).1289

Resumo

Com o presente artigo pretende-se iniciar a investigação sobre o tema do jogo como fenómeno cultural no interior de uma nova disciplina (embora com raízes nos anos 30) que é a Ludologia que, nos estudos anglo-saxónicos toma, usual e recentementemente, a designação de «Game Studies». Aqui, ao contrário do que é geralmente feito, estudando-se o jogo e, em especial, os vídeo-jogos e/ou jogos electrónicos (e a nomenclatura é, teoricamente, discutível), respectivamente, ora numa perspectiva semiótica, ética, psicanalatíca, estética, política, económica, sociológica ou mesmo de estudo de géneros, preocupamo-nos em estudá-lo de modo mais abrangente e geral, enquanto uma das categorias fundamentais ao humano, constitutiva do Ser e do Pensar, tocando, por isso mesmo,todas essas facetas e mais algumas outras. Neste artigo, o tema do jogo é tratado, essencialmente, por relação com os jogos do imaginário e da fabricação figurativa e miméticapresente, nomeadamente, no juízo estético, iniciando-se com a apresentação schillerianado «instinto de jogo» por relação com a ludicidade estética e a categoria do Belo, passandopela análise do «jogo das faculdades» kantiano e desembocando na noção goethiana de metamorfose. Por fim, abre-se a análise ao problema da linguagem e da proliferação (neopagã) de imagens por relação com a afecção maquínica, fazendo com que a indústria cultural de jogos faça corresponder o imaginário dos jogos com os nossos jogos do imaginário.

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Publicado

16-01-2002

Como Citar

Teixeira, L. F. B. (2002). Ludologia (Jogo #1/ Nível#1): do instinto aos jogos do Imaginário. Comunicação E Sociedade, 4, 163–179. https://doi.org/10.17231/comsoc.4(2002).1289

Edição

Secção

Comunicação e imaginário