Catástrofes fiduciárias: o valor ondulatório do dinheiro

Autores

  • José Augusto Mourão Universidade Nova de Lisboa, Lisboa
  • José Casquilho Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.17231/comsoc.2(2000).1394

Resumo

Analisa-se aqui o texto inserto no capítulo «O preço» (pág: 104,105) do livro "O dinheiro - donde veio, para onde foi" de J.K. Galbraith, segundo o método morfo-semiótico. Analisam-se as figuras da correcção técnica, recessão, depressão, crise e pânico segundo as variações notadas ao longo da sua discursificação. Estas variações permitem concluir da correspondência morfodinâmica entre figurações dos objectos-valor em circulação e os contratos fiduciários que lhes subjazem. A figura da «crise» é sujeita aqui a uma retórica da atenuação que a converte sucessivamente em figuras mais «ténues» de modo a desactivar o efeito de retroacção produzido sobre a expectativa do corpo social...

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Publicado

28-01-2000

Como Citar

Mourão, J. A., & Casquilho, J. (2000). Catástrofes fiduciárias: o valor ondulatório do dinheiro. Comunicação E Sociedade, 2, 193–204. https://doi.org/10.17231/comsoc.2(2000).1394

Edição

Secção

Linguagem e interacção social