Para um imanentismo aberto (O reducionismo solipsista)

Autores

  • José Augusto Mourão Departamento de Ciências da Comunicação, Universidade Nova de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.17231/comsoc.1(1999).1437

Resumo

A revolução galilaica era a «boa explicação». O reducionismo como método único e explicação única dos fenómenos parece ter entrado em crise. A situação actual da ciência implica uma multiplicidade de propostas de explicação. A linguística primeiro, a semiótica depois, cederam durante décadas ao desejo de um imanentismo metodológico, desenvolvendo representações arborescentes, nominalistas, do sentido. A hipótese localista de J. Petitot propõe sair deste solipsismo metodológico, reconhecendo que há entre o mundo real e a estrutura conceptual uma relação interactiva. Discutem-se aqui os limites do reducionismo fechado (solipsista), propondo-se um imanentismo aberto, via fenomenologia e ciências cognitivas.

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Publicado

29-01-1999

Como Citar

Mourão, J. A. (1999). Para um imanentismo aberto (O reducionismo solipsista). Comunicação E Sociedade, 1, 41–60. https://doi.org/10.17231/comsoc.1(1999).1437