A abstracção na modernidade. Da origem aos efeitos objectivos

Autores

  • Manuel Albino Universidade do Minho
  • Nuno Duarte Martins Universidade do Porto
  • Pedro Mota Teixeira Universidade do Minho

DOI:

https://doi.org/10.17231/comsoc.18(2010).1000

Palavras-chave:

Abstracção, tecnologia, capitalismo, pedagogia, média

Resumo

No presente artigo propomos a discussão da abstracção enquanto objecto nos diferentes discursos da Modernidade. Partimos da ideia da origem abstracta do computador, segundo a abordagem histórica de Jon Agar – o computador como reflexo da sociedade capitalista. Esta ideia poderá ser indício da natureza abstracta das instituições com maior sucesso na sociedade ocidental das últimas décadas, focando-nos no conceito de macdonaldização, proposto por George Ritzer. Destas hipóteses encetamos um inquérito sobre o conceito marxista de real abstraction, reflectindo sobre as diferentes naturezas da abstracção e as possibilidades de esta ser portadora de um sentido próprio. Esclarecemos esta relação, analisando as possibilidades relativas à questão da origem da abstracção, assim como das leituras sociais da mesma, quando considerada como objecto. Problematizamos as acções pedagógicas, em temáticas como “a luta da memória contra a razão”, considerando a abstracção como um fenómeno. Finalizamos com a possibilidade de a abstracção não ter origem, ou seja, não ter causa, problematizando a relação entre doxa e razão, na sociedade contemporânea, dando enfoque especial à Sociedade em Rede.

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Publicado

30-12-2010

Como Citar

Albino, M., Martins, N. D., & Teixeira, P. M. (2010). A abstracção na modernidade. Da origem aos efeitos objectivos. Comunicação E Sociedade, 18, 209–223. https://doi.org/10.17231/comsoc.18(2010).1000

Edição

Secção

Cidades, identidades e tribalismo