O mito e a racionalidade científico-tecnológico

Autores

  • Maria Gabriela Gama Departamento de Ciências da Comunicação, Universidade do Minho, Braga

DOI:

https://doi.org/10.17231/comsoc.1(1999).1447

Resumo

Procuramos, ainda que de modo sucinto, estabelecer uma relação entre o mito e a racionalidade científico-tecnológica.O mito não é um monopólio do homem primitivo. À medida que a investigação progride, o homem primitivo situa-se cada vez mais perto do homem civilização, onde emotividade e racionalidade coexistem. A função mitificadora persiste no homem de hoje, para a qual tem contribuído a evolução da ciência e da técnica. Sob a aparência do bem-estar social e do aumento do consumo, para as quais é imprescindível o desenvolvimento científico-tecnológico, justifica-se o controlo totalitário do sistema, onde o homem é o próprio objecto desse mesmo sistema.Tomando-se num sujeito alienado de uma sociedade de consumo, o homem deixa de se assumir na sua racionalidade crítica e passa a ver-se como um objecto entre os objectos onde ele se vê e se revê nos outros como coisas, cujos comportamentos são estereotipados e unidimensionais.

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Publicado

29-01-1999

Como Citar

Gama, M. G. (1999). O mito e a racionalidade científico-tecnológico. Comunicação E Sociedade, 1, 229–236. https://doi.org/10.17231/comsoc.1(1999).1447