Monstros, máquinas e pipocas: teatro do oprimido e protesto de rua

Autores

  • Inês Barbosa Universidade do Minho
  • Fernando Ilídio Ferreira Instituto de Educação, Universidade do Minho

DOI:

https://doi.org/10.17231/comsoc.31(2017).2606

Palavras-chave:

Austeridade, crise, crítica, mobilizações sociais, teatro do oprimido

Resumo

Este artigo parte da experiência do Núcleo de Teatro do Oprimido de Braga no contexto das movimentações levadas a cabo, em Portugal, contra a austeridade, entre 2012 e 2013. Apresenta algumas das intervenções políticas e artísticas do grupo, bem como uma reflexão sobre o seu impacto e limitações. Pretende-se analisar as possibilidades de o Teatro do Oprimido (TO) intervir, influenciar ou potenciar o protesto de rua e, ao mesmo tempo, examinar em que medida pode esta experiência articular e interpelar as duas dimensões de crítica do capitalismo, social e estética, enunciadas por Boltanski e Chiapello na obra O novo espírito do capitalismo. A investigação insere-se numa perspetiva de investigação interventiva e participativa, procurando conceber e situar o TO enquanto ferramenta de ação coletiva e educação crítica, no âmbito das mobilizações sociais contemporâneas.

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Publicado

29-06-2017

Como Citar

Barbosa, I., & Ferreira, F. I. (2017). Monstros, máquinas e pipocas: teatro do oprimido e protesto de rua. Comunicação E Sociedade, 31, 81–105. https://doi.org/10.17231/comsoc.31(2017).2606

Edição

Secção

Artigos Temáticos