A Narrativa Jornalística no Twitter de um (Não) Atentado em Portugal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17231/comsoc.42(2022).4107

Palavras-chave:

narrativa, Twitter, Portugal, terrorismo, orientalismo

Resumo

Quinta-feira, dia 10 de fevereiro de 2022, “um estudante de 18 anos foi detido esta quinta-feira pela Polícia Judiciária suspeito do crime de terrorismo, já que estaria há meses a planear atacar os colegas da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa” (Henriques et al., 2022, para. 1). Um caso sem grande paralelo em Portugal, num contexto mediático caracterizado pelo que é imediato e pela crescente importância das redes sociais e média sociais, como o Twitter, inclusive para a circulação de informação. Parte-se de um entendimento do Twitter como uma plataforma relevante para o jornalismo contemporâneo que conecta fluxos de informação entre partes (Bennett & Segerberg, 2012; Sadler, 2018). Foram extraídos 3.577 tweets no espaço de 1 semana desde o caso, das cinco contas oficiais no Twitter com mais seguidores, de cariz jornalístico/informativo em Portugal. Desses, apenas 104 tweets se focam neste particular caso, destacando-se o facto de o Correio da Manhã apresentar o triplo de tweets do Expresso. Este trabalho utiliza uma abordagem qualitativa para realizar uma análise discursiva, com recurso a nuvens de palavras, que representam visualmente a frequência de termos. A identificação de narrativas, inclusive macro e micronarrativas (Lits, 2015; Motta, 2013), orienta este trabalho, que resulta na identificação da macronarrativa da existência de um ataque numa faculdade da Universidade de Lisboa. A narrativa do terrorismo, apesar de comum no corpus geral não é central, já que se encontra de forma não uniforme entre as cinco nuvens de palavras, sendo identificada nas nuvens de palavras da SIC Notícias, do Jornal de Notícias e do Correio da Manhã. A análise desenvolvida procura auxiliar o desenvolvimento de entendimentos sobre as narrativas utilizadas para dar e construir sentido à cobertura mediática deste caso específico sem grande comparação em Portugal.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia Autor

Eduardo Antunes, Departamento de Filosofia, Comunicação e Informação, Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal

Eduardo Antunes é investigador bolseiro do projeto MyGender, estudante do doutoramento em ciências da comunicação da Universidade de Coimbra, onde concluiu o mestrado em jornalismo e comunicação. É locutor na Rádio Universidade de Coimbra, rádio onde coordenou o Departamento de Programação entre 2021/2022. Tem experiência prévia como tradutor e marketeer, contando com uma passagem profissional de 3 meses no Cairo, Egito, por via de estágios internacionais da AIESEC. A música, a comunicação e a investigação são três dimensões muito fortes na sua vida. Procura desenvolver investigação sobre as dinâmicas do orientalismo e de género nos média.

Referências

Alejandro, J. (2010). Journalism in the age of social media. Reuters Institute Fellowship Paper.

Altheide, D. L. (2006). Terrorism and the politics of fear. Cultural Studies - Critical Methodologies, 6(4), 415–439. https://doi.org/10.1177/1532708605285733 DOI: https://doi.org/10.1177/1532708605285733

Antunes, E. (2022). Entre a radicalização online e a comunicação de crise: Principais linhas de pesquisa da produção científica entre terrorismo e redes sociais. Revista Comunicando, 11(2), 1–24. https://revistas.sopcom.pt/index.php/comunicando/article/view/278

Araújo, R., & Lopes, F. (2014). A mediatização da dengue na imprensa portuguesa: Os casos do Público, Expresso, Jornal de Notícias e Diário de Notícias. Observatorio (OBS*), 8(1), 49–68. https://doi.org/10.15847/obsobs812014747 DOI: https://doi.org/10.15847/obsOBS812014747

Armstrong, C. L., & Gao, F. (2010). Now tweet this: How news organizations use Twitter. Electronic News, 4(4), 218–235. https://doi.org/10.1177/1931243110389457 DOI: https://doi.org/10.1177/1931243110389457

Assimakopoulos, S., Baider, F. H., & Millar, S. (2017). Online hate speech in the European Union: A discourse-analytic perspective. SpringerOpen. DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-319-72604-5

Atenstaedt, R. (2012). Word cloud analysis of the BJGP. British Journal of General Practice, 62(596), 148. https://doi.org/10.3399/bjgp12X630142 DOI: https://doi.org/10.3399/bjgp12X630142

Awan, I. (2017). Cyber-extremism: Isis and the power of social media. Society, 54(2), 138–149. https://doi.org/10.1007/s12115-017-0114-0 DOI: https://doi.org/10.1007/s12115-017-0114-0

Bastug, M. F., Douai, A., & Akca, D. (2020). Exploring the “demand side” of online radicalization: Evidence from the Canadian context. Studies in Conflict and Terrorism, 43(7), 616–637. https://doi.org/10.1080/1057610X.2018.1494409 DOI: https://doi.org/10.1080/1057610X.2018.1494409

Bennett, W. L., & Segerberg, A. (2012). The logic of connective action: Digital media and the personalization of contentious politics. Information, Communication and Society, 15(5), 739–768. https://doi.org/10.1080/1369118X.2012.670661 DOI: https://doi.org/10.1080/1369118X.2012.670661

Bhattacharya, D., & Ram, S. (2012). Sharing news articles using 140 characters: A diffusion analysis on twitter. In Proceedings of the 2012 IEEE/ACM International Conference on Advances in Social Networks Analysis and Mining (pp. 966–971). IEEE. https://doi.org/10.1109/ASONAM.2012.170 DOI: https://doi.org/10.1109/ASONAM.2012.170

Canilha, S. B. (2019). A linguagem simbólica em “A Barca dos Homens ”, de Autran Dourado. Revista Entrelaces, 1(15), 42–56. http://www.periodicos.ufc.br/entrelaces/article/view/31494

Cohen, K., Johansson, F., Kaati, L., & Mork, J. C. (2014). Detecting linguistic markers for radical violence in social media. Terrorism and Political Violence, 26(1), 246–256. https://doi.org/10.1080/09546553.2014.849948 DOI: https://doi.org/10.1080/09546553.2014.849948

Couldry, N. (2012). Media, society, world: Social theory and digital media practice. Polity.

Dawson, P. (2020). Hashtag narrative: Emergent storytelling and affective publics in the digital age. International Journal of Cultural Studies, 23(6), 968–983. https://doi.org/10.1177/1367877920921417 DOI: https://doi.org/10.1177/1367877920921417

Dean, G., Bell, P., & Newman, J. (2012). The dark side of social media: Review of online terrorism. Pakistan Journal of Criminology, 3(3), 103–122.

Erjavec, K. (2014). Readers of online news comments: Why do they read hate speech comment. In S. Žitko (Ed.), ANNALES Histoire, Sciences Sociales (pp. 451–462). Koper.

Figueira, J. (2014). A vida é bela: Processos de institucionalização e construção de sentido através dos media. Comunicação e Sociedade, 26, 22–46. https://doi.org/10.17231/comsoc.26(2014).2023 DOI: https://doi.org/10.17231/comsoc.26(2014).2023

Fulton, H., Huisman, R., Murphet, J., & Dunn, A. (2005). Narrative and media. Cambridge University Press. DOI: https://doi.org/10.1017/CBO9780511811760

Gaspar, M. (2004). Cimeira europeia ou European Summit? Perspectivas nacionais face à União Europeia na cobertura da SIC Notícias e da Sky News. Media & Jornalismo, 4, 41–58.

Heimerl, F., Lohmann, S., Lange, S., & Ertl, T. (2014). Word cloud explorer: Text analytics based on word clouds. In R. H. Sprague Jr. (Ed.), Proceedings of the Annual Hawaii International Conference on System Sciences (pp. 1833–1842). IEEE. https://doi.org/10.1109/HICSS.2014.231 DOI: https://doi.org/10.1109/HICSS.2014.231

Henriques, A., Oliveira, M., & Silva, S. (2022, 10 de fevereiro). Estudante planearia há meses “acção terrorista” contra colegas da Universidade de Lisboa. Público. https://www.publico.pt/2022/02/10/sociedade/noticia/pj-impede-atentado-dirigido-estudantes-universidade-lisboa-1995059

Howard, P. N. (2010). The digital origins of dictatorship and democracy: Information, technology and political Islam. Oxford University Press. DOI: https://doi.org/10.1093/acprof:oso/9780199736416.003.0009

Huey, L. (2015). This is not your mother’s terrorism: Social media, online radicalization and the practice of political jamming. Journal of Terrorism Research, 6(2), 1–16. https://doi.org/10.15664/jtr.1159 DOI: https://doi.org/10.15664/jtr.1159

Java, A., Song, X., Finin, T., & Tseng, B. (2007). Why we twitter: Understanding microblogging usage and communities. In H. Zhang, B. Mobasher, L. Giles, A. McCallum, O. Nasraoui, M. Spiliopoulou, J. Srivastava, & J. Yen (Eds.), WebKDD/SNA-KDD ‘07: Proceedings of the 9th WebKDD and 1st SNA-KDD 2007 workshop on web mining and social network analysis (pp. 56–65). https://doi.org/10.1145/1348549.1348556 DOI: https://doi.org/10.1145/1348549.1348556

Johnson, N. F., Zheng, M., Vorobyeva, Y., Gabriel, A., Qi, H., Velasquez, N., Manrique, P., Johnson, D., Restrepo, E., Song, C., & Wuchty, S. (2016). New online ecology of adversarial aggregates: ISIS and beyond. Science, 352(6292), 2–11. https://doi.org/https://doi.org/10.1126/science.aaf0675 DOI: https://doi.org/10.1126/science.aaf0675

Jordán, J. (2011). Anders Behring Breivik: Algunas consideraciones sobre la figura del “lobo solitario” terrorista. Grupo de Estudios en Seguridad Internacional, 7, 1–4. http://www.seguridadinternacional.es/?q=es/content/anders-behring-breivik-algunas-consideraciones-sobre-la-figura-del-%E2%80%98lobo-solitario%E2%80%99

Keeble, R. L. (2018). Literary journalism as a discipline and genre: The politics and the paradox. Literary Journalism Studies, 10(2), 83–98. DOI: https://doi.org/10.1093/acrefore/9780190228613.013.836

Klausen, J. (2015). Tweeting the Jihad: Social media networks of Western foreign fighters in Syria and Iraq. Studies in Conflict and Terrorism, 38(1), 1–22. https://doi.org/10.1080/1057610X.2014.974948 DOI: https://doi.org/10.1080/1057610X.2014.974948

Koehler, D. (2014). The radical online: Individual radicalization processes and the role of the internet. Journal for Deradicalization, (1), 116–134. https://journals.sfu.ca/jd/index.php/jd/article/view/8

Kwak, H., Lee, C., Park, H., & Moon, S. (2010). What is Twitter, a social network or a news media? In M. Rappa, P. Jones, J. Freire, & S. Chakrabarti (Eds.), WWW’ 10: Proceedings of the 19th International Conference on World Wide Web (pp. 591–600). Association for Computing Machinery. https://doi.org/10.1145/1772690.1772751 DOI: https://doi.org/10.1145/1772690.1772751

Leeuwen, T. van. (1995). The representation of social actors. In C. R. Caldas-Coulthard & M. Coulthard (Eds.), Texts and practices: Readings in critical discourse analysis (pp. 32–70). Routledge.

Lima, H., & Reis, I. (2014). A hierarquização de notícias e os comentários do público nos sites de quatro diários portugueses. In M. de L. Martins & J. Veríssimo (Eds.), Comunicação global, cultura e tecnologia: Livro de atas 8º Congresso SOPCOM (pp. 669–674). SOPCOM.

Lits, M. (2015). As investigações sobre a narrativa mediática e o futuro da imprensa. Mediapolis – Revista de Comunicação, Jornalismo e Espaço Público, 1, 14–29. https://doi.org/10.14195/2183-6019_1_1 DOI: https://doi.org/10.14195/2183-6019_1_1

Maireder, A., & Ausserhofer, J. (2014). Political discourses on Twitter: Networking topics, objects, and people. In K. Weller, A. Bruns, J. Burgess, M. Mahrt, & C. Puschman (Eds.), Twitter and society (pp. 305–318). Peter Lang.

Matos, S. C. (2002). Oriente e orientalismo em Portugal no século XIX: O caso de Oliveira Martins. Cadmo: Actas do Colóquio Internacional “Orientalismo Ontem e Hoje”, (12), 1–16. http://hdl.handle.net/10316.2/24141

Miranda, E., Aryuni, M., Fernando, Y., & Kibtiah, T. M. (2020). A study of radicalism contents detection in Twitter: Insights from support vector machine technique. In Proceedings of 2020 International Conference on Information Management and Technology, ICIMTech (pp. 549–554). IEEE. https://doi.org/10.1109/ICIMTech50083.2020.9211229 DOI: https://doi.org/10.1109/ICIMTech50083.2020.9211229

Motta, L. G. (2013). Análise crítica da narrativa. Universidade de Brasília.

Nayak, M. (2006). Orientalism and “saving” US state identity after 9/11. International Feminist Journal of Politics, 8(1), 42–61. https://doi.org/10.1080/14616740500415458 DOI: https://doi.org/10.1080/14616740500415458

Neumann, P. (2009). Old & new terrorism. Late modernity, globalization and the transformation of political violence. Polity Press.

Neveu, E. (2014). Revisiting narrative journalism as one of the futures of journalism. Journalism Studies, 15(5), 533–542. https://doi.org/10.1080/1461670X.2014.885683 DOI: https://doi.org/10.1080/1461670X.2014.885683

Paixão, N. (2019). Actores solitários de terrorismo na União Europeia. Janus, (19), 120–121.

Papacharissi, Z. (2015). Affective publics: Sentiment, technology, and politics. Oxford University Press. DOI: https://doi.org/10.1093/acprof:oso/9780199999736.001.0001

Peixinho, A. T. (2014). Procedimentos retórico-narrativos de construção de personagens jornalísticas: O caso do jornal Expresso durante o verão de 2013. Revista de Estudos Literários, 4, 1–16. https://doi.org/10.14195/2183-847x_4_14 DOI: https://doi.org/10.14195/2183-847X_4_14

Phillips, P. J. (2011). Lone wolf terrorism. Peace Economics, Peace Science and Public Policy, 17(1), 1–29. https://doi.org/10.2202/1554-8597.1207 DOI: https://doi.org/10.2202/1554-8597.1207

Pisoiu, D., Zick, A., Srowig, F., Roth, V., & Seewald, K. (2020). Factors of individual radicalization into extremism, violence and terror – the German contribution in a context. International Journal of Conflict and Violence, 14(2), 1–12. https://doi.org/10.4119/ijcv-3803

Puebla, B., & Gomes-Franco, F. (2015). Estrategias comunicativas de la prensa en Twitter. Una comparativa entre España y Portugal. Disertaciones: Anuario Electrónico Estudios de Comunicación Social, 8(1), 163–185. https://doi.org/10.12804/disertaciones.01.2015.07 DOI: https://doi.org/10.12804/disertaciones.01.2015.07

Quandt, T., & Festl, R. (2017). Cyberhate. In P. Rössler (Ed.), The international encyclopedia of media effects (pp. 1–8). John Wiley & Sons. https://doi.org/10.1002/9781118783764.wbieme0215 DOI: https://doi.org/10.1002/9781118783764.wbieme0215

Reis, C. (2018). Estudos narrativos mediáticos. Almedina.

Rezende, L. P., & Schwether, N. D. (2015). Terrorismo: A contínua busca por uma definição. Revista Brasileira de Estudos de Defesa, 2(1), 87–105. https://doi.org/10.26792/rbed.v2n1.2015.58349 DOI: https://doi.org/10.26792/rbed.v2n1.2015.58349

Rodríguez Maeso, S. (2018). Dominant counter-narratives to islamophobia - Portugal [Working paper]. http://hdl.handle.net/10316/81212

Ryan, M.-L. (2012). Narration in various media. In P. Hühn (Ed.), The living handbook of narratology (pp. 1–13). Hamburg University.

Ryan, M.-L. (2021a). História/mundos/media: Afinar os instrumentos de uma narratologia com consciência mediática. In C. Reis, A. T. Peixinho, & D. C. Maduro (Eds.), Narrativa e estudos mediáticos (pp. 193–225). Centro de Literatura Portuguesa.

Ryan, M.-L. (2021b). Media, genres, facts and truth: Revisiting basic categories of narrative diversification. Neohelicon, 49, 1–14. https://doi.org/https://doi.org/10.1007/s11059-021-00587-w DOI: https://doi.org/10.1007/s11059-021-00587-w

Sadler, N. (2018). Narrative and interpretation on Twitter: Reading tweets by telling stories. New Media and Society, 20(9), 3266–3282. https://doi.org/10.1177/1461444817745018 DOI: https://doi.org/10.1177/1461444817745018

Shaheen, J. G. (2001). Reel bad Arabs: How Hollywood vilifies a people. Olive Branch Press.

Simões, R. B. de, & Camponez, C. (2020). Participação online e conteúdo ofensivo: Limites ético-legais da liberdade de expressão nas redes sociais. In R. B. de Simões, M. B. Marques, & J. Figueira (Eds.), Media, Informação e Literacia: Rumos e Perspetivas (pp. 21–49). http://hdl.handle.net/10316/89668 DOI: https://doi.org/10.14195/978-989-26-1891-3

Sindicato dos Jornalistas. (2017, 30 de outubro). Novo código deontológico. https://jornalistas.eu/novo-codigo-deontologico/

Spaaij, R. (2010). The enigma of lone wolf terrorism: An assessment. Studies in Conflict and Terrorism, 33(9), 854–870. https://doi.org/10.1080/1057610X.2010.501426 DOI: https://doi.org/10.1080/1057610X.2010.501426

Tellidis, I., & Kappler, S. (2016). Information and communication technologies in peacebuilding: Implications, opportunities and challenges. Cooperation and Conflict, 51(1), 75–93. https://doi.org/10.1177/0010836715603752 DOI: https://doi.org/10.1177/0010836715603752

Thompson, R. (2011). Radicalization and the use of social media. Journal of Strategic Security, 4(4), 167–190. https://doi.org/10.5038/1944-0472.4.4.8 DOI: https://doi.org/10.5038/1944-0472.4.4.8

Tufekci, Z., & Wilson, C. (2012). Social media and the decision to participate in political protest: Observations from Tahrir Square. Journal of Communication, 62(2), 363–379. https://doi.org/10.1111/j.1460-2466.2012.01629.x DOI: https://doi.org/10.1111/j.1460-2466.2012.01629.x

Ummah, A. H. (2021). Digital media and counter narrative of radicalism. Jurnal Theologia, 31(2), 233–256. https://doi.org/10.21580/teo.2020.31.2.6762 DOI: https://doi.org/10.21580/teo.2020.31.2.6762

van Dijck, J., & Poell, T. (2013). Understanding social media logic. Media and Communication, 1(1), 2–14. https://doi.org/10.12924/mac2013.01010002 DOI: https://doi.org/10.17645/mac.v1i1.70

van Krieken, K. (2018). Multimedia storytelling in journalism: Exploring narrative techniques in Snow Fall. Information, 9(5), 1–14. https://doi.org/10.3390/info9050123 DOI: https://doi.org/10.3390/info9050123

Vilela, R. B., Ribeiro, A., & Batista, N. A. (2020). Nuvem de palavras como ferramenta de análise de conteúdo: Uma aplicação aos desafios no mestrado profissional. Millennium, 2(11), 29–36. http://hdl.handle.net/10400.19/6637

Zhao, D., & Rosson, M. B. (2009). How and why people Twitter: The role that micro-blogging plays in informal communication at work. In S. D. Teasley, E. C. Havn, W. Prinz, & W. G. Lutters (Eds.), GROUP ‘09: Proceedings of the ACM 2009 international conference on supporting group work (pp. 243–252). Association for Computing Machinery. DOI: https://doi.org/10.1145/1531674.1531710

Publicado

16-12-2022

Como Citar

Antunes, E. (2022). A Narrativa Jornalística no Twitter de um (Não) Atentado em Portugal. Comunicação E Sociedade, 42, 293–314. https://doi.org/10.17231/comsoc.42(2022).4107