“Publicidade? Aqui não, obrigado”: auto-retrato com paisagem em fundo e vista para a cidade

Autores

  • Ana Melo Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, Universidade do Minho, Braga

DOI:

https://doi.org/10.17231/comsoc.19(2011).900

Palavras-chave:

Publicidade, crítica, imagem, consumidor, legitimação

Resumo

A publicidade inscreve-se no quotidiano enquanto sistema de comunicaçãocom implicações económicas e sociais, simbólicas e culturais. Omnipresente e intrusivapor um lado, aliciante e persuasiva, por outro, desperta sentimentos e predisposiçõespor vezes contraditórios e até paradoxais. Mal-amada por uns, reverenciada por outros,a indústria publicitária tem vindo a alargar as suas fronteiras para territórios da comunicaçãonem sempre identificados como comunicação comercial, insinuando-se atravésde um discurso e, sobretudo, de uma estratégia mais subtil e envolvente.Passando em revista a forma como a publicidade tem sido percepcionada e criticadae reflectindo sobre a sua imagem e reputação, detemo-nos sobre os desafios emergentesde novos equilíbrios entre consumidores cada vez mais capacitados e marcas pressionadasa serem cada vez mais dialogantes com os seus públicos; analisamos algumas formasde ver e viver a publicidade dentro do sector e na sociedade em geral, reflectindo sobreas estratégias de legitimação da indústria criativa que é, também, porta-voz do mercado.

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Biografia Autor

Ana Melo, Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, Universidade do Minho, Braga

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Publicado

01-06-2011

Como Citar

Melo, A. (2011). “Publicidade? Aqui não, obrigado”: auto-retrato com paisagem em fundo e vista para a cidade. Comunicação E Sociedade, 19, 97–110. https://doi.org/10.17231/comsoc.19(2011).900

Edição

Secção

Das práticas aos discursos: usos e representações