In Search of Lost Credibility: Reflections on the Reconfigurations of Journalistic Praxis in the Age of Mediatisation
DOI:
https://doi.org/10.17231/volesp(2025).5497Keywords:
journalism, mediatisation, disinformation, symbolic power, gatekeepingAbstract
This paper reflects on the reconfiguration processes that have reshaped journalistic praxis in newsrooms, particularly in response to the growing competition from new social actors who produce, circulate, and consume news on social media platforms within the context of a mediatised society. These transformations present significant theoretical, epistemological, ethical, and professional challenges for journalism researchers as they intersect with issues such as the fight against disinformation, the concepts of truth and post-truth, discursive symbolic power struggles, and the evolving dynamics of journalistic production and the circulation of information in the digital public sphere. To guide our reflections and explore the strategies journalism must adopt in today’s media ecosystem to preserve its authority, credibility, and role as a public truth-teller, we contextualise the historical evolution of newsroom news production processes and perspectives on the influence of mediatisation. This is complemented by insights from interviews with journalists working at leading Brazilian print and online newspapers, examining the physical and cultural changes in newsroom routines over the past few decades.
Downloads
References
Albuquerque, A. de. (2013). Em nome do público: Jornalismo e política nas entrevistas dos presidenciáveis ao Jornal Nacional. E-Compós, 16(2), 1–21.
Brin, C., Charron, J., & De Bonville, J. (2004). Nature et transformations du journalisme. Théorie et recherches empiriques. Les Presses de l’Université de Laval.
Carlón, M. (2022). ¿El fin de la invisibilidad de la circulación del sentido de la mediatización contemporánea? DeSignis, (37), 245–253. https://doi.org/10.35659/designis.i37p245-253
Carvalho, C. A. de. (2017). Midiatização e textualidades: Dimensões teóricas e aplicações empíricas. PPGCOM UFMG.
Cesarino, L. (2021). Pós-verdade e a crise do sistema de peritos: Uma explicação cibernética. Ilha: Revista de Antropologia, 23(1), 73–96. https://doi.org/10.5007/2175-8034.2021.e75630
Couldry, N. A. (2010). Mídia tem futuro? Matrizes, 4(1), 51–64. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v4i1p51-64
Deuze, M., & Witschge, T. O. (2016). Que o jornalismo está se tornando. Parágrafo, 4(2), 6–21.
Figaro, R. (Ed.). (2021). Discurso jornalístico e condições de produção em arranjos econômicos alternativos às corporações de mídia. Centro de Pesquisa em Comunicação e Trabalho.
Figaro, R., & Silva, A. F. M. (2020). A comunicação como trabalho no capitalismo de plataforma: O caso das mudanças no jornalismo. Contracampo, 39(1), 101–115. https://doi.org/10.22409/contracampo.v39i1.38566
Folha de S. Paulo. (1992). Novo manual de redação. Folha de S. Paulo.
França, V. (2020). Alcance e variações do conceito de midiatização. In J. Ferreira, P. G. Gomes, A. F. Neto, J. L. Braga, & A. P. da Rosa (Eds.), Redes, sociedade e pólis: Recortes epistemológicos na midiatização (pp. 23–44). FACOS-UFSM.
Giddens, A. (1991). As consequências da modernidade (R. Filker, Trad.). Editora UNESP. (Trabalho original publicado em 1991)
Harsin, J. (2018). Post-truth and critical communication studies. Oxford Research Encyclopedias.
Hepp, A. (2014). As configurações comunicativas de mundos midiatizados: Pesquisa da midiatização na era da “mediação de tudo”. Matrizes, 8(1), 45–64.
Hepp, A. (2020). Deep mediatization. Routledge.
Hjarvard, S. (2012). Midiatização: Teorizando a mídia como agente de mudança social e cultural. Matrizes, 5(2), 53–91. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v5i2p53-91
Hjarvard, S. (2014). A midiatização da cultura e da sociedade. Editora Unisinos.
Livingstone, S. (2009). On the mediation of everything: ICA presidential address 2008. Journal of Communication, 59(1), 1–18.
Lyotard, J. (2009). A condição pós-moderna (R. C. Barbosa, Trad.). José Olympio. (Trabalho original publicado em 1979)
Martins, E. (1997). Manual de redação e estilo. O Estado de S. Paulo.
Pereira, F. H., & Adghirni, Z. L. (2011). O jornalismo em tempo de mudanças estruturais. Intexto, 1(24), 38–57.
Ribeiro, A. P. G. (2000). Imprensa e história no Rio de Janeiro dos anos 50 [Tese de doutoramento, Universidade Federal do Rio de Janeiro].
Robalinho, M., Borges, S., & Pádua, A. (2020). Dráuzio Varella e Atila Iamarino: Uma análise dos canais do YouTube dos influenciadores digitais como fontes de informação na pandemia da Covid-19. Comunicação & Inovação, 21(47), 22–38. https//doi.org/10.13037/ci.vol21n47.7298
Schudson, M. (1981). Discovering the news: A social history of American newspapers. Basic Books.
Signates, L. (2011). As fontes assumem o furo: Fraturas e alternativas na prática jornalística ante as redes sociais. In J. F. Maia (Ed.), Gêneros e formatos em jornalismo (pp. 181–186). Editora PUCGoiás.
Silva, T R. N. (2017). Jornalistas e fontes: Uma relação em movimento. Temas, vozes e silêncios na Saúde de O Globo (1987-2015) [Tese de Doutoramento, Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde].
Sodré, M. (2002). Antropológica do espelho: Uma teoria da comunicação linear e em rede. Vozes.
van Dijck, J., Poell, T., & De Waal, M. (2018). The platform society. Oxford University Press.
Waisbord, S. (2018). Truth is what happens to news, on journalism, fake news, and post-truth. Journalism Studies, 19(13), 1866–1878. https://doi.org/10.1080/1461670X.2018.1492881
Wolf, M. (2005). Teoria das comunicações de massa (K. Jannini, Trad.). Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1985)
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Marcio Martins Calil, Kátia Lerner, Fábio Castro Gouveia

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors own the copyright, providing the journal with the right of first publication. The work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.