House on Fire: um caso de arte política e colaborativa
DOI:
https://doi.org/10.17231/comsoc.31(2017).2608Palavras-chave:
Impulso utópico, práticas colaborativas, repertórios de ação científico-social e filosófica, urgência da realidade, viragem socialResumo
Neste artigo, a arte política é pensada na confluência de quatro tendências das práticas artísticas na atualidade: a viragem social, a urgência da realidade, o impulso utópico, e as práticas colaborativas. Tal confluência é articulada com o pressuposto de que as práticas de arte política, assim configuradas, estão, pelo menos em parte, a potenciar a transição para um modelo colaborativo entre cultura artística e cultura científico-social e filosófica. Perspetivada a arte nesta dupla vertente – política e colaborativa –, o artigo focaliza-se numa investigação em progresso sobre a rede de teatros e festivais europeus House on Fire. O material que apoia a investigação é relativo ao período 2012-2015 da ação da rede, sendo composto por planos de atividade e programas. A análise do material qualitativo é ainda suportada por anotações feitas pela investigadora na qualidade de espetadora-investigadora. Os objetivos que enquadram o estudo são os seguintes: estabelecer o estatuto de agente de arte política da House on Fire; identificar, na sua programação, os focos temáticos de crítica societal; e elaborar uma tipologia exploratória das várias modalidades de colaboração entre cultura artística e cultura científico-social e filosófica.
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