O modelo francês de ‘rádio auto-estrada’: da isofrequência FM à Internet a bordo

Autores

  • Charles Dargent Institut de Science Economique Appliquées [ISEA, laboratoire Collège de France-CNRS]

DOI:

https://doi.org/10.17231/comsoc.20(2011).888

Palavras-chave:

França, rádio, informação de trânsito, isofrequência, RDS

Resumo

O modelo francês de ‘rádio auto-estrada’ é único no mundo. Preparados e apresentados por jornalistas cujos estúdios estão localizados nos centros de controlo das auto-estradas, os programas são transmitidos em FM isofrequencial com segmentação local de informação, numa frequência nacional única reservada pela autoridade de regulação. Integram o desenvolvimento da primeira geração digital (RDS-TA: informações de tráfego automáticas) e de segunda geração (orientação de rota dinâmica associada ao GPS). A tese do artigo é a de que estes programas de “informação dos condutores” não se tornarão obsoletos pela explosão de bancos de dados de “informação de tráfego”, difundidos pelos smartphones, mas poderiam ao invés desenvolver-se na Europa, por causa do papel insubstituível que desempenham na segurança física e psicológica dos utilizadores de auto-estradas. Ao ponto de talvez fazer deste modelo um padrão da rádio de informação-serviço do futuro, independentemente da evolução dos modos de difusão.

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Publicado

09-12-2011

Como Citar

Dargent, C. (2011). O modelo francês de ‘rádio auto-estrada’: da isofrequência FM à Internet a bordo. Comunicação E Sociedade, 20, 141–156. https://doi.org/10.17231/comsoc.20(2011).888

Edição

Secção

Adaptar o negócio