The theatre of cruelty aesthetics: does postmodern life have to be “beautiful” or morally good?

Autores

  • Paulo Barroso Instituto de Ciências Sociais, Universidade do Minho, Braga

DOI:

https://doi.org/10.17231/comsoc.18(2010).999

Palavras-chave:

Comportamento social, lei, padrão, pós-modernidade, sociedade

Resumo

Pretendo reflectir sobre as implicações da relação entre os indivíduos e a sociedade, a partir da pergunta: Será que a vida pós-moderna em sociedade tem que ser bela ou moralmente boa? Para o efeito, apoio a minha perspectiva na obra de Franz Kafka, Na Colónia Penal, para representar um teatro social da estética da crueldade nas sociedades contemporâneas da pós-modernidade. A dimensão social da ética é uma espécie de prática de crueldade, assim como uma espécie de estética representando receitas da sociedade, que se confronta com as tendências contemporâneas das sociedades pós-modernas e se caracteriza pelo individualismo, narcisismo, consumo e espectáculo dos média. O teatro da crueldade funciona na punição dos condenados, para o qual existe essencialmente um trabalho de estética ou ética social higienista. A máquina insensível da Lei tem autoridade social e incorpora as falhas ou os erros punidos. Esta máquina continua a trabalhar (de forma invisível) nas nossas sociedades, onde as exigências sociais são as da ordem do Direito?

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Publicado

30-12-2010

Como Citar

Barroso, P. (2010). The theatre of cruelty aesthetics: does postmodern life have to be “beautiful” or morally good?. Comunicação E Sociedade, 18, 201–208. https://doi.org/10.17231/comsoc.18(2010).999

Edição

Secção

Cidades, identidades e tribalismo