Serviço público de comunicação e cultura: coproduções musicais e cinematográficas em Portugal e no Brasil

Autores

  • Teresa Costa Alves Universidade do Minho
  • Flávia Rocha Universidade de Brasília
  • Pedro Portela Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, Universidade do Minho
  • Dácia Ibiapina Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.17231/comsoc.30(2016).2503

Palavras-chave:

Serviço público, coproduções, cultura, Portugal, Brasil

Resumo

Este artigo pretende dar os primeiros passos numa investigação sobre coproduções entre Portugal e Brasil nas áreas da música e do cinema, observando-as como expressões tangíveis de um mapeamento multicultural entre os dois países. Partindo do argumento de que há uma maior preocupação estrutural em torno da cultura no serviço público de comunicação, olharemos para as indústrias culturais portuguesas e brasileiras e sua presença na rádio e televisão públicas. Consideraremos o facto de que o Brasil se demarca por apresentar uma indústria cultural vibrante, ampla e massificada, apresentando um poder de distribuição internacional muito mais profundo do que outros países lusófonos. O Brasil exporta muito da sua produção musical e cinematográfica para Portugal e também a rádio pública portuguesa tem apresentado uma capacidade considerável de absorção dos produtos musicais brasileiros. No cinema, Portugal tem sido o principal parceiro do Brasil em coproduções de filmes de longa-metragem e o único país lusófono com o qual o Brasil mantém uma relação consolidada no âmbito da política de fomento direto. Estará essa colaboração a propiciar uma intensificação do diálogo simbólico entre os dois países? E como se reflete este diálogo simbólico em mecanismos concretos de bilateralidade? Estas questões constituem pontos de partida para o decurso deste artigo.

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Publicado

29-12-2016

Como Citar

Alves, T. C., Rocha, F., Portela, P., & Ibiapina, D. (2016). Serviço público de comunicação e cultura: coproduções musicais e cinematográficas em Portugal e no Brasil. Comunicação E Sociedade, 30, 367–385. https://doi.org/10.17231/comsoc.30(2016).2503