Como se escreve “liberdade”? Narrativas sobre a revolução de 25 de Abril de 1974 na imprensa brasileira

Autores

  • Camila Garcia Kieling Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.17231/comsoc.34(2018).2953

Palavras-chave:

Revolução de 25 de Abril de 1974, imprensa brasileira, narrativa, acontecimento

Resumo

Este artigo propõe uma recomposição da intriga de narrativas sobre a Revolução de 25 de Abril de 1974 em Portugal a partir da cobertura de dois jornais brasileiros de referência: o paulistano O Estado de S. Paulo e o carioca Jornal do Brasil. Compreendemos a narrativa jornalística como uma ordenadora do tempo na contemporaneidade, exprimindo uma “circulação generalizada da percepção histórica” (Nora, 1979, p. 180), mobilizada pela emergência de um novo fenômeno: o acontecimento. O incomum golpe de Estado em Portugal mexeu com o imaginário político mundial, reavivando confrontos entre esquerda e direita. Nesse momento, no Brasil, a ditadura militar completava 10 anos e iniciava-se o mandato do quarto presidente integrante das Forças Armadas. As narrativas são analisadas sob diferentes pontos de vista: por meio da organização dos fatos no tempo, da construção das personagens, das projeções para o futuro ou, ainda, da ressignificação do passado.

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Publicado

17-12-2018

Como Citar

Kieling, C. G. (2018). Como se escreve “liberdade”? Narrativas sobre a revolução de 25 de Abril de 1974 na imprensa brasileira. Comunicação E Sociedade, 34, 343–365. https://doi.org/10.17231/comsoc.34(2018).2953