O tempo do medo versus o tempo da ciência: disputas discursivas sobre a epidemia de vírus Zika e microcefalia no Brasil

Autores

  • Simone Evangelista Cunha Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); Universidade Federal Fluminense (UFF)
  • Marcelo Garcia Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); Universidade Federal Fluminense (UFF)

DOI:

https://doi.org/10.17231/comsoc.35(2019).3133

Palavras-chave:

Mediatização, risco, tempo, vírus Zika, YouTube

Resumo

O artigo propõe-se a discutir alguns dos tensionamentos desencadeados pelas fricções entre regimes temporais distintos envolvidos num episódio epidémico. O texto tem como base o estudo de caso sobre a difusão de informações relacionadas com a epidemia de Zika e microcefalia no Brasil no verão de 2015/2016. A partir do contexto de mediatização intensa e da complexa temporalidade produzidas pelas tecnologias digitais de comunicação, procuramos analisar a relação entre atores humanos e não-humanos que contribuíram para a construção social dessa epidemia em particular. Nosso foco recai, em especial, sobre a produção de vídeos pelo público “leigo” que disseminam boatos com possíveis explicações alternativas para a epidemia.

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Publicado

28-06-2019

Como Citar

Cunha, S. E., & Garcia, M. (2019). O tempo do medo versus o tempo da ciência: disputas discursivas sobre a epidemia de vírus Zika e microcefalia no Brasil. Comunicação E Sociedade, 35, 93–112. https://doi.org/10.17231/comsoc.35(2019).3133

Edição

Secção

Artigos Temáticos