TY - JOUR AU - Andrade, Pedro PY - 2016/06/27 Y2 - 2024/03/28 TI - Cinema transcultural em debate numa rede de conhecimento: significados pós-coloniais híbridos no cinema de resistência JF - Comunicação e Sociedade JA - revistacomsoc VL - 29 IS - 0 SE - Varia DO - 10.17231/comsoc.29(2016).2426 UR - https://revistacomsoc.pt/index.php/revistacomsoc/article/view/1658 SP - 377-394 AB - O presente texto visa apresentar uma Rede de Conhecimento sobre Comunicação Transcultural em construção, organizada em Arquivos, Bases de Conhecimento e Museus Virtuais. Uma das suas partes substantivas, o Nó de Conhecimento Cinema Transcultural, reúne conhecimento e fontes (textos de Film Studies, fotos, vídeos, etc.) sobre cinema crítico e de resistência. Este Nó articula teorias e conceitos pós-coloniais a análises/interpretações baseadas em exemplos de imagens e vídeos de filmes que testemunham representações pós-coloniais. O “choque de civilizações” é uma ideia central subjacente ao debate sobre o dissenso e/ou consenso entre culturas e acerca do pós-colonialismo. A dissemelhança entre sociedades e culturas, coloniais e pós-coloniais, frequentemente toma a forma de um “conflito de significados”. E a resistência discursiva contra o colonialismo apoia-se frequentemente na mobilização de hibridações. As culturas contemporâneas são essencialmente “culturas híbridas”. Uma tal natureza híbrida encontra-se presente em muitas imagens e sons do cinema de resistência, e é urgente sublinhar as suas características, por exemplo dicotomias centrais transmitidas pelos seus autores: “colonizador/colonizado”, “identidade/diferença”, “poder/não poder”. Os públicos do cinema de resistência podem ver e criticar, de forma participativa, as visões de mundo e discursos transmitidos pela imaginação cinematográfica/militantismo no cinema, contribuindo para um fundo comum e global da cultura/conhecimento críticos. ER -